domingo, 1 de março de 2009

Sucesso imprevisto.




Sonhei de novo.
Continuei a caminhar, entre as poças de água e o medo de voltar a ver o beco, não entendia o medo, mas sentia muito. Andando naquela rua encharcada, me lembrou um pouco a infância que tive, uma infância solitária mas consoladora, tinha que caminhar só e preparar minha própria alimentação. Então novamente estava só, mas agora em uma rua desconhecida e fria.

Aquelas pedras molhadas e escorregadias me faziam andar apoiando-me nas paredes dos prédios antigos, olhando para baixo sempre, fui vendo a água da chuva, agora findada, escorrendo em um pequeno córrego, perto da calçada. Designando meu espanto, vi em uma das poças um brilho, bem no meio. Chamou-me para ver mais de perto, vejo nitidamente que é uma aliança.

Pergunto-me, por que uma aliança? Que sentido tem em meu sonho trazer esse sinal? (O qual o considera). No meu próprio sonho questiono essa coisa.

Aproximo-me para pega-la, ponho meus dedos naquela água gelada e límpida, e a pego entre eles, a analiso e vejo que é uma aliança grossa e com somente um brilhante, tendo também algo gravado interiormente...
“Siga a luz”.

Enfim acordo com o alarde do poste rebentando com um estrondo e soltando flashes de luzes brancas. Esse mesmo posto leva a luz que iluminava meu sonho, que agora tenho que esperar para que chegue, porque tenho receio do escuro... Mas vou esperar amanhecer, que o sol vai me trazer a energia, para que eu possa acender minha própria luz e acabar esse medo do escuro.

E a luz do meu sonho? Aquela que tenho que seguir?
É essa luz que tenho que preparar amanhã, a minha luz.

4 comentários:

  1. E que a luz não insista em findar, pois no fim tu haverás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar:
    um beijo escondido,
    um carinho no momento preciso,
    o folhear de um livro de poemas,
    o cheiro que tinha um dia o próprio vento...
    E poderás perguntar novamente, à luz que insiste em aparecer com alardes do sol e sem respostas. Pois a resposta certa, não importa nada. O essencial é que as perguntas estejam certas. Estas acendem a luz.

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  2. E que a luz não insista em findar, pois no fim tu haverás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar:
    um beijo escondido,
    um carinho no momento preciso,
    o folhear de um livro de poemas,
    o cheiro que tinha um dia o próprio vento...
    E poderás perguntar novamente, à luz que insiste em aparecer com alardes do sol e sem respostas. Pois a resposta certa, não importa nada. O essencial é que as perguntas estejam certas. Estas acendem a luz.

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  3. Q a luz que vc precisa seja vc, sempre!

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