domingo, 15 de março de 2009
pensando no passado, formar idéias no futuro
Chegado à primavera, quando meu jardim incendiou. Lembro que estava lindo, com todos os detalhes que queria, mas mesmo assim, EU, o fiz arder. Cansei de cativá-lo, protegê-lo, tenho outras expectativas, não quero ser esse “jardineiro fiel”. E ninguém precisa se preocupar, porque descobrir que tudo que tinha nesse jardim era de mentira, de plástico, tudo colocado no local correto, sem nenhum erro, para que nada fossem notadas, as árvores, os pássaros, as borboletas... as folhas secas e a casa de madeiras podres eram de verdade, elas foram as que queimaram mais rápido, o céu límpido que via, era com tinta guache e uma iluminação boa. Tenho que admitir que foi um projeto quase perfeito, seria perfeito para aqueles que não desejam um jardim como o meu, como nos meus sonhos que nunca quero deixá-los de sonhar. O jardim era meu, mas não tinha sido eu que o tinha feito. Agora remanesceram cinzas, pó, um odor ruim e um terreno para refazer com as minhas próprias mãos “o jardim secreto”, que ninguém possa tocar, só assim sairá do meu jeito.
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Recomecar a plantar, é melhor forma de re-aproveitar o solo. Nesse jardim secreto, que cresca a mais linda flor, que rolem os mais possiveis amores, e que no retirar de suas rosas, o odor de seu perfume apregoado na pele de quem a espreita, espera e vela, surja a sua primavera. E neste novo jardim de borboletas, voe até a mais bela das flores, e num beijo suave e doce, transporte esse jardim. E "no mistério do sem-fim equilibra-se um planeta. E no planeta um jardim e no jardim um canteiro, no canteiro uma violeta e sobre ela o dia inteiro entre o planeta e o sem-fim da asa de uma borboleta".
ResponderExcluirQ o seu novo jardim, seja lindo e do seu jeito! Como realmente almeja.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSaudades de suas expressoes textuais.
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