segunda-feira, 2 de março de 2009

Cena imaginaria

Ela: saia daqui!!!!! (chorando, gritando, com a mão apontada para a porta de madeira grossa).
Ele: vou mesmo, eu te odeio e te traí mesmo (gritando com o tom mais baixo do que o dela e olhando firme para os seus olhos chorosos).
Ela pula em fúria e da uma tapa no rosto DELE.
Ele: é por isso que não gosto mais de você e te traí! (com a mão no rosto, um olhar de fúria e virando para a porta, saindo e fechando com a mesma fúria.
Ela caída no chão agora, com as mãos abraçando o invisível em seguida arrastando o cabelo para o rosto junto com as lagrimas escorridas. Deita na cama macia e desarrumada, abraçando agora o travesseiro, sem conter as lagrimas.
Ela: por que você fez isso comigo e ainda debocha? Por queeee? (chorando e sussurrando).
A cena continua no outro dia, ela abrindo os olhos, olhando para a claridade que vinha da varanda, coberta pela cortina branca e fina. Ela levanta da cama, com o cabelo desarrumado e com a maquiagem borrada (preto). Afasta a cortina, e passa para o outro lado, vê a rua e o movimento, com a cabeça um pouco inclinada para fora.
Ela: Bom dia! (fala para si mesma).
Telefone toca, ela corre, afasta a cortina de novo, a cortina enrosca na perna, que quase a deixa cair.
Ela: Alô?
Ele: Amor? Desculpa, eu te amo, foi tudo por conta da raiva, a traição, o medo. (voz mansa e carinhosa)
Ela: ta bom AMOR, eu também te amo. (confortada).
Narrador: sua BESTA!
FIM.

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