domingo, 7 de novembro de 2010

Para você

Escrevo para VOCÊ essa minha pequena emoção, uma emoção pensando no que vinha do SEU coração.

O que TE fazia sorrir hoje nos faz sorrir;

Ver suas mãos, ainda hoje erguidas, traduz toda a energia consumida;

E sempre, com certeza, vivendo suas viagens na maionese;

Escrevo para VOCÊ...

Que sou bobo como o qual;

O jardim, aquele que prometeu reconstrui, hoje já tem beija-flor;

Teu sempre desejo é a minha água na boca;

Escrevo para VOCÊ...

Jogando tudo num grande liquidificador, segredos revelados;

Grito para TODOS, para todos ouvirem, que acredito em tudo que faz;

E aquele olhar que um dia achou distante, esta mais perto do que qualquer lupa pode alcançar...

Então (concluindo), com o corpo colado, as vozes juntas, pernas entrelaçadas...

Te escrevo meu bem com a mesma emoção das tal 4h00 da manhã, mais um SIM do começo.

Uma segunda pequena história




Hoje há guerra no planeta do que não é composto, na verdade a sua segunda, a primeira quase não deixa nada, nem pedras nem muralhas. Os “inocenses” são criaturas benévolas que por sua fez não criam guardiões, por simplesmente acharem que não os precisam. A ilusão de quem preside é achar que não tem a segunda vez, não é? E então não prevenindo um ataque repetitivo.

Mr. Quiet foi quem atacou, sem grandes armas, mas com uma boa pontaria. Destruindo então um pequeno pedaço do castelo o qual foi reerguido com bronze e ouro. Não abalou os inocenses, nem mesmo os feriu, mas marcou o dia na história do pequeno planeta chamado Soul.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Amor em negrito



Amar é... sentir saudades mesmo quando os pés estão encostados em quanto dorme;

é... se orgulhar das vitórias;

é também... se preocupar com pequenos detalhes, daqueles quando a respiração muda;

Sentir os problemas... e resolve-los;

Conversar? ter assunto? e ter risadas? o que é?

Amar é clichê e ser clichê, se não for não é amor. Clichê é uma expressão idiomática e amar é a repetição do bem querer.

Confere que só agora eu sei o que é o amor?!

Não sei quem eu agradeço, mas peço para ter ... o seu amor eterno.

e me leve com você, aonde você estiver.

Amo-te

sábado, 28 de novembro de 2009

Completamente Subjugado




Contente, satisfeito, sortudo, afortunado, abençoado.

Exprimindo agradecimento.

Bem vindo a revolução


O vento da primavera bate nas curtinhas do quarto de Sofia, agora a pouco. Com um ar de frustração que estava, começa a lembrar do que passou e decide aniquilar tudo.

Cartas, poemas, palavras sem nexos.

Sua pele branca como a maioria das inglesas, com um olhar de surpresa, ela senta em sua cama coberta com uma coxa floral, continua a observar o que tinha lhe chamado atenção. Um livro, livro então nunca visto, com uma dedicatória inigualável. Com os olhos encharcados de lagrimas, agora então deslizando em seu rosto, lendo cada palavra daquela escrita. Soltando seus cabelos lisos e claros, começa a queimar com uma fúria estupenda as palavras que pra ela, ainda sem nexos, por um simples fato de ser tudo mentira.

O pássaro raro pousa em sua janela e a diz - que todos os dias o sol levanta trazendo um NOVO dia, fantástico um mundo surge do nada. E ainda assim, existem pessoas entediadas! E o tal pássaro Raro voa.

Assustada com tudo, levanta lentamente, ajeitando sua camisola branca com babados, e se propõem a ir na janela onde ocorreu o fato, se abaixa e pega um papel deixado pelo pássaro...

“ Para que se deveria, em meio a grande ausência de limites, colocar a todo custo um limite qualquer? ” Jostein Gaarder.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Dia Internacional de um idoso


Estou vendo um pouco embaçado, ouvindo quase nada, minha pernas doem. Não estou falando e as vezes peço com gemidos, para alguém me alimentar e matar a sede constante.

Cortinas floridas, ventilador de teto todo feito de madeira, um abajur, uma cômoda velha de madeira clara, esse é meu lar? Lembro quando enxergava o quadro negro da professora, que ainda dificultava com aqueles giz grossos. Ouvia os passos da minha mãe quando estava chegando perto do meu quarto, para me desejar uma boa noite e um doce beijo no final. Competi varias vezes das corridas com barreiras, que tinha na universidade, nem lembro mais de quantas medalhas ganhei. Depois de formado, morei em vários lugares do mundo, aprendi varias línguas e culturas. Engraçado falar nisso, sempre contava essas histórias para os meus filhos, eles adoravam saber de outros povos, outras culturas, depois comecei a contar para os meu netos, nossa adoravam também, mas depois começaram a não me ouvirem mais nem prestavam mais a atenção. Acho que até a minha mulher já estava enjoada de todas às vezes estava do meu lado quando as contava. Flor... Como a chamava, minha doce Flor, não me apaixonei por mais ninguém. Quando ela se foi meu mundo caiu, minha respiração não foi a mesma, meu coração desacelerou, meu sorriso diminuiu, mas até hoje aqui em cima dessa cama, sinto as borboletas nos rodeando, sinto o seu doce beijo, o coração saindo pela boca, a mão suada e o seu cheiro penetrando todo o meu ser. Hoje eu queria a minha vida escrita por alguém, mas de tanto não falarem mais comigo, aprendi a desaprender a falar, já não ouço e nem ando. Já - já se desligam as luzes, para que todos durmam... Essa é a hora que encontro com Flor, é a melhor hora. Tudo termina quando me acordam para dá um banho frio e me colocar novamente na cama. Não vejo a hora de NÃO acordar.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Curta no fim




Areias em seus pés, vendo grão em grãos deslizando em seus dedos, com seu vestido perola com flores laranja, sentada em frente d’água, água do mar de Ipanema. Lá estava Silvia, pensando na grande viagem que teve visitando as culturas, a diferença, a arquitetura, a satisfação, a educação, as crenças e o povo.

Vendo o que passou ainda sentada nas areias de Ipanema, olhando para as luzes iluminando a Praça do Arpoador. Lembra das luzes de velas que viu os fieis devotando ao seu santo, dos cantos, das vontades, o empurra-empurra, os choros e as mãos para o céu.

Olhando para o chão e para os seus pés, sente como é bom ter tido essa experiência que achava que não existia, imaginou quando chegou de volta, contando para as suas amigas as grandes e empolgantes novidades e vendo que para elas não tinha a importância merecida e experimentada.

Voltando para casa, agora já bem escuro, abre a porta do seu Chambord, sentando com os pés para fora e tirando a areia deles com um lenço da mesma tonalidade do seu vestido. Acende um cigarro, liga o toca-fitas... "Oh my baby, just care for me". Ficou se questionando sobre essa verdades regionais que não tem muita explicação e não fazem nenhum sentido pra quem é de fora.

Para não ter preconceito, basta conhecer.