sábado, 28 de novembro de 2009

Bem vindo a revolução


O vento da primavera bate nas curtinhas do quarto de Sofia, agora a pouco. Com um ar de frustração que estava, começa a lembrar do que passou e decide aniquilar tudo.

Cartas, poemas, palavras sem nexos.

Sua pele branca como a maioria das inglesas, com um olhar de surpresa, ela senta em sua cama coberta com uma coxa floral, continua a observar o que tinha lhe chamado atenção. Um livro, livro então nunca visto, com uma dedicatória inigualável. Com os olhos encharcados de lagrimas, agora então deslizando em seu rosto, lendo cada palavra daquela escrita. Soltando seus cabelos lisos e claros, começa a queimar com uma fúria estupenda as palavras que pra ela, ainda sem nexos, por um simples fato de ser tudo mentira.

O pássaro raro pousa em sua janela e a diz - que todos os dias o sol levanta trazendo um NOVO dia, fantástico um mundo surge do nada. E ainda assim, existem pessoas entediadas! E o tal pássaro Raro voa.

Assustada com tudo, levanta lentamente, ajeitando sua camisola branca com babados, e se propõem a ir na janela onde ocorreu o fato, se abaixa e pega um papel deixado pelo pássaro...

“ Para que se deveria, em meio a grande ausência de limites, colocar a todo custo um limite qualquer? ” Jostein Gaarder.

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